Olá amigos...2010 será muito melhor!...diferente...

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Itamar Cordeiro
Jornalista

terça-feira, 16 de junho de 2009

Marconi fala com cautela sobre rompimento com Governo de Goiás


"Popularidade do governo Lula é impatriótica e conquistada com base no neopopulismo", diz senador tucano

Em entrevista exclusiva a este jornalista, o senador pelo PSDB de Goiás Marconi Ferreira Perillo Júnior, primeiro vice-presidente da Mesa Diretora do Senado Federal, nascido em Palmeiras de Goiás, fala um pouco da sua trajetória política, que se iniciou na militância no movimento estudantil, quando ele liderou a juventude partidária de sua época, até ser eleito deputado estadual, em 1990, e federal em 1994.No ano de 1998, Marconi Perillo entra para a história política de Goiás como um dos mais jovens governadores do estado, cargo que ele historicamente conquistaria outra vez, reeleito em primeiro turno em 2002. E, no ano de 2006, conquistaria mais uma marca histórica em Goiás quando foi conduzido ao Senado Federal como o mais bem votado da história do estado e com a melhor votação proporcional do Brasil, tendo atualmente contabilizado centenas de importantes proposições de relevância e abrangência nacional e para o estado, com destaque para os projetos que criam mais seis novas escolas técnicas federais em Goiás e igual número de universidades federais, incluindo o projeto de lei 650/2007, "autoriza o poder executivo a criar a Universidade Federal do Sudoeste de Goiás (UFSOG), com sede em Jataí". Sobre o possível rompimento entre ele e o governador Alcides Rodrigues (PP), Marconi Perillo é cauteloso quando diz que "a história de convivência é que revela a sinceridade de um relacionamento". Mas não economiza retaliações ao governo federal. "Creio que a imensa popularidade conquistada com base no neopopulismo é impatriótica", diz o senador tucano referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

RELAÇÃO COM ALCIDES - O senador Marconi Perillo, quando questionado sobre o que há de verdade no bom relacionamento ou rompimento político entre ele e o governador Alcides Rodrigues, disse que "a história de convivência é que revela a sinceridade de um relacionamento", ilustrando que "a relação entre dois indivíduos não se mede por circunstâncias ou por declarações de contextos próprios".

SUCESSÃO - Com duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente do Congresso, sem citar nomes, disse acreditar plenamente no retorno do PSDB à presidência da República e concorda que o processo sucessório de 2010 - mesmo que disfarçado - já começou, e defende a posição comedida de Goiás. "O presidente Lula substituiu seu projeto de governo por projeto de poder e faz campanha o tempo todo. Em Goiás o processo sucessório já se inicia enquanto amadurecimento de idéias, mas não vejo campanha antecipada por parte de ninguém", declara. Segundo ele, "o presidente atual negou seu próprio partido e não permitiu nascer um sucessor" e que "o Brasil já compreende que, depois de ter resolvido o problema da inflação, o PSDB voltará para levar nosso país à retomada do crescimento".Questionado quanto a sua convicção de retorno ao Palácio das Esmeraldas, Marconi Perillo se mostrou otimista, porém cauteloso. "Sempre acredito em um futuro melhor e luto por ele", disse. E, pouco convincente quanto a sua convicção da continuidade da união da base aliada goiana em torno do seu nome com vistas a 2010, não descartou a possibilidade de PSDB e PR caminhar juntos na sua chapa rumo ao governo de Goiás em 2010. Para ele, "PSDB e PR sempre puderam discutir seus ideais com maturidade. Não será diferente em 2010". "Quanto à base aliada - diz o senador tucano - nada é garantido que não pela força da união. É o que desejamos: unirmo-nos".Com relação à aceitação do seu nome no Sudoeste Goiano, Perillo disse não estar contabilizando nada, mas que tem contado com a grata satisfação de ser bem recebido onde quer que tenha estado. Bastante filosófico e mostrando-se profundo conhecedor dos anseios mais prementes de Jataí, acrescentou: "O maior oponente de qualquer político é a insensatez e a arrogância. Não se considera nada por antecipação. Se falamos em unir forças, é isto que definirá as coisas". "Nossa grande preocupação - arremata ele - é realizarmos um mandato de senador com qualidade e na defesa dos interesses de Goiás e do Brasil, incluindo a defesa da criação da Universidade Federal do Sudoeste em Jataí". E referiu-se às declarações do ex-vice-prefeito Adilson Morais (PSDB), que anunciou pela imprensa local ser o seu (de Marconi) representante em Jataí, e à entrevista do ex-prefeito Fernando Peres (PR), que declarou representá-lo pelo Sudoeste Goiano, com muita diplomacia: "São dois políticos amigos nos quais confio e com os quais espero contar sempre. Eu os agradeço por isto, pois quem defende o Tempo Novo fala por todos nós".

O GOVERNO LULA - Sem reservas, avalia o governo do presidente Lula como negligente. "Lamento muito que nosso país não tenha conseguido a retomada do crescimento depois de tanto tempo de controle inflacionário. Este é o maior débito do governo Lula. Creio que a imensa popularidade conquistada com base no neopopulismo é impatriótica, e isto também é um débito forte", assevera Marconi. E aponta como o ponto mais negativo ou vulnerável do governo federal "a dissimulação. Ninguém sabe mais o que é verdade", alveja.E não economiza dardos mesmo quando aponta os pontos mais positivos da atual administração federal. Para ele, o que há de mais positivo é "o juízo de ter mantido a política econômica de FHC e de ter reproduzido - mesmo que de forma distorcida - os principais programas sociais implantados na era do PSDB, inclusive dois deles por sugestão minha quando era governador de Goiás: o Pro-Uni, cuja experiência pioneira goiana foi o programa Bolsa Universitária, e o Bolsa Família, inspirado na nossa Renda Cidadã".

AUMENTO DE VEREADORES - Para o senador Marconi Perillo, a proposta de emenda constitucional que amplia o número de vereadores no Brasil aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado no último dia 7 de maio, pode resultar na posse dos suplentes às novas vagas ainda nesta legislatura municipal. "Tudo depende da regulamentação", diz ele. O senador goiano disse que é a favor do aumento da representatividade parlamentar em todos os níveis, mas entende que a necessidade de regular limites para os gastos públicos também deve ser considerada. "O que terá de ser calculado é a capacidade do orçamento municipal repassado às Câmaras, para que cada legislativo possa encontrar a relação ideal entre a representação política e o aparelhamento de cada casa", diz Perillo.

REFORMA POLÍTICA - Marconi Perillo vê a reforma política no Brasil como "necessária e imprescindível", mas, segundo ele, não representa solução ampla para os problemas e as deficiências no setor, se não houver ética."O Brasil passa por um momento de descrédito quanto às instituições. Houve uma banalização do uso do poder e a premência é pelo reencontro entre a população e a política ética. A reforma será importante, mas nenhuma eficácia será possível sem o reencontro da política com a ética", ressalta o senador.Segundo ele, os principais pontos que devem ser mudados no sistema político brasileiro são o pacto federativo, limites para abusos, principalmente nos gastos, nas campanhas eleitorais, a implantação e legalização do voto distrital e reforço na eficácia da cláusula de barreira. "Temos que rever o pacto federativo. Há uma distorção imensa na representação e na forma de exercício do poder. Também temos que repensar os limites para o abuso nas campanhas eleitorais", disse. "Há uma mercantilização - continua ele - do voto e as idéias ficaram para um plano secundário. Penso que o próprio sistema presidencialista está desgastado e que o voto obrigatório inibe o debate em torno de ideais para tratar o eleitorado como massa de manobra". Ele defende o princípio da igualdade de oportunidades, que segundo ele pode ser conseguido em parte pelo financiamento público de campanhas e também, transformações que ele julga de extrema importância e benéficas para a sociedade, "como a apuração da representatividade política, através do voto Distrital misto". E rechaça as constantes barganhas políticas. "No aspecto da representação, não é possível que a posição partidária seja objeto de constantes barganhas políticas. A fidelidade partidária e a cláusula de barreira podem ser instrumentos importantes para a correção destas distorções", referenda.

CRISE ECONÔMICA MUNDIAL - Sobre a grave crise no sistema financeiro mundial - que afetou também o Brasil -, o senador tucano disse que sua preocupação maior é com a agroindústria e o desemprego. "A consequência mais preocupante da crise é a perda de renda e a ameaça ao emprego. A produção no campo e a agroindústria, que tanto representam para Goiás e para o Brasil também pagam a conta, com perda na capacidade de competir", destacou Perillo. E criticou o presidente Lula quanto às declarações dele acenando para com a possibilidade de o Brasil emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI). "O que disse o presidente demonstra falta de capacidade crítica e de compromisso público", ressaltou o senador. Para ele, "qualquer crise enseja um posicionamento firme e planejado e não basta socorrer as montadoras e os bancos. O problema é a recessão, a ameaça ao emprego, o abuso nos gastos", enfatizou ele. Segundo o senador, "o Brasil tem o que chamamos de rapidez de respostas, apesar dos erros do governo, e o setor privado brasileiro é o mais criativo e o mais ousado do mundo". "É preciso lembrar - continua ele - que esta condição de reação está diretamente ligada aos progressos na economia deixados pelo PSDB, desde o plano Real. A estabilidade que garantiu o poder de compra dos brasileiros, projetos como o Proer e tantas transformações macroeconômicas da época - tudo contribui para a capacidade do país se manter resistente aos maiores efeitos desta crise". Ele adverte aos sudoestinos que diante das incertezas geradas pela instabilidade econômica mundial a prudência é a melhor alternativa. E dispara: "A efervescência causada pela agroindústria no Sudoeste Goiano está em banho-maria, está morna. Como não há sinalização clara sobre o que o Brasil fez e fará diante da crise, quem investia não investe mais. Quem contratava espera para ver o que vai acontecer. Isto se reflete em toda a cadeia econômica da região".

3 comentários:

  1. Ola amigo vim aqui para te dar as boas vindas em nome dos blogueiros Jataiense, tenho certeza que em pouco tempo, o seu blog será um dos mais importantes veiculo de comunicação do sudoeste goiano, pois, de um profissional competente e dinâmico como você não se pode esperar outra coisa.
    Um abraço e sucesso...

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  2. Obrigado "Saulinho", fico muito feliz pelas suas palavras e estimo suas melhoras.

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  3. "2010 será o ano da volta dos dinossauros"
    realmente será a volta dos dinossauros como IRIS, MARCONI, CAIADO, LUCIA VANIA, SANDRO MABEL etc mais.

    Pelo amor ao povo cade um politico em goias diferente cara nova mas verdadeiro nao enrustido como o sr Marconi

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Sinceros agradecimentos!

"Não poderia inaugurar este BLOG, fruto de um trabalho sério, profissional e ético; sem registrar o meu agradecimento, primeiramente à Deus - autor e Senhor da minha vida e de tudo que eu faço - à Virgem Maria - a minhã Mãe Santíssima, minha protetora à quem eu dedico este trabalho - e ao meu amigo Saulo Prado que foi e é elemento fundamental nesta nova jornada; muito obrigado e que Deus o abençõe hoje e sempre ´Saulinho`".